domingo, 22 de agosto de 2010
Ótima reportagem da revista ISTOÉ
É consenso entre economistas que existe uma relação entre o aumento da renda das pessoas e a sensação de bem-estar. O fenômeno é observado principalmente nos países em desenvolvimento. Nas nações ricas, mais ou menos dinheiro quase não afeta a percepção de felicidade de seus habitantes – como eles já estão satisfeitos, o prazer da conquista tende a ser menor. O caso brasileiro é diferente, pois o País passou por uma transformação brutal nos últimos 15 anos. A estabilidade econômica foi o ponto de partida para que o Brasil finalmente desse início a um processo de grande mobilidade social. Um movimento capaz de tirar da linha da pobreza milhões de brasileiros, de alçar à condição de classe média um contingente enorme de trabalhadores e de proporcionar uma rápida escalada para quem já estava perto do topo. Assim, todos tiveram – e continuam tendo – oportunidade de dar prosseguimento a seus sonhos. Segundo o economista Eduardo Giannetti, autor do livro “Felicidade”, existe até um número mágico para delimitar o grau de satisfação de um país. “Estudos mostram que, quando uma nação tem PIB per capita de até US$ 10 mil, há uma forte correlação entre aumento da renda e melhoria do bem-estar coletivo”, diz. “Depois isso, essa associação perde importância.
Fonte: site terra
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